segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A escravidão.


     A escravidão  era a prática social em que um ser humano assumia direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual era imposta tal condição por meio da força. Em algumas sociedades, desde os tempos mais remotos, os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, a idade, a procedência e o destino.
     Os donos ou comerciantes podiam comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo pudesse exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal, mas isso não era regra. . A escravidão da era moderna estava baseada num forte preconceito racial, segundo o qual o grupo étnico ao qual pertencia o comerciante era considerado superior, embora já na Antiguidade as diferenças raciais fossem bastante exaltadas entre os povos escravizadores, principalmente quando havia fortes disparidades fenotípicas. Na antiguidade também foi comum a escravização de povos conquistados em guerras entre nações. Enquanto modo de produção, a escravidão assentava na exploração do trabalho forçado da mão-de-obra escrava. Os senhores alimentam os seus escravos e apropriam-se do produto restante do trabalho destes.
     A exploração do trabalho escravo tornou possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e cultural que a humanidade conheceu em dados espaços e momentos: construíram-se diques e canais de irrigação, exploraram-se minas, abriram-se estradas, construíram-se pontes e fortificações, desenvolveram-se as artes e as letras. Nas civilizações escravagistas, não era pela via do aperfeiçoamento técnico dos métodos de produção que os senhores de escravos procuravam aumentar a sua riqueza; e os escravos, sem qualquer interesse nos resultados do seu trabalho, não se empenhavam na descoberta de técnicas mais produtivas.
(por: Michelle chaves)

Nenhum comentário:

Postar um comentário